O progresso se acelera:
Se um cidadão romano do século I a.C, visitasse a Itália do século XV, ele não ficaria muito surpreso. Claro que, em dezesseis séculos, a moda teria mudado, mas as maneiras de fabricar ferramentas, de trabalhar a terra, de construir casas, de cozinhar os alimentos, de viajar, de se comunicar ( apesar da invenção da imprensa), de se cuidar não deveriam ser muito diferentes. Em compensação, se um parisiense de 1830 voltasse á sua cidade hoje, ele não a reconheceria. Em dois séculos sobretudo nos últimos cinqüenta anos, os progressos científicos transformaram a vida dos homens: transportes( aviões supersônicos, trem-bala),comunicações( telefone celular, internet), medicina ( diagnostico por imagens, genética, robótica), vida diária ( novos materiais, eletrodomésticos, congelados, novas fibras têxteis). Todo dia há uma serie de inovações, e milhões de pessoas no mundo( pesquisadores, engenheiros, técnicos) trabalham em novas invenções. Os riscos de tudo isso são tremendos, se o progresso traz mais bem estar aos homens, o desenvolvimento das ciências e das técnicas não acontece sem riscos. Riscos para o equilíbrio da natureza; riscos para o equilíbrio das sociedades, transformando radicalmente a forma de trabalhar, o progresso pode provocar desemprego para alguns e estresse naqueles que têm trabalho e precisam agir num ritmo cada vez mais rápido; riscos, enfim para o próprio homem, pois as novas descobertas na área da genética, que servem para curar algumas doenças, podem também conduzir a aventuras perigosas. Diante dos perigos que um progresso não controlado provocaria, os cientistas e os responsáveis políticos, adotaram a idéia de um principio de precaução, que exige que se reflita nas conseqüências de cada inovação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário